Policiais militares da 212ª Companhia do 67ºBPM registraram ocorrência em que uma estudante, de 13 anos, alega que vem sofrendo abusos sexuais dentro de casa e que o autor seria seu padrasto. A vítima fugiu de casa e, ao ser encontrada na escola, relatou os abusos. O registro da ocorrência aconteceu em uma escola estadual, na quarta-feira (4). Uma conselheira tutelar acompanhou os relatos da vítima. O acusado não foi encontrado para dar sua versão dos fatos.
Segundo informações obtidas pelo Jornal da Manhã, a estudante relatou que, na manhã de sábado (30/04), quando sua mãe não se encontrara em casa, seu padrasto teria praticado atos libidinosos contra ela. Ele teria acariciado com as mãos o seu corpo e chegou a obrigá-la a fazer sexo oral nele.
A estudante ainda relata que o padrasto sempre a ameaça quando termina os abusos. Ele diz que, se ela contar para alguém, vai lhe dar uma surra.
Ela alegou que há cerca de dois meses vem sofrendo os abusos, porém ficou com medo de contar para sua mãe, bem como para a tia, que mora na mesma casa.
A estudante também contou que na terça-feira (3), houve uma discussão entre ela, sua mãe e sua tia. Após essa discussão, ela saiu de casa e buscou abrigo na casa de sua amiga de escola, sem avisar familiares.
Na quarta-feira (4), a estudante foi chamada na sala da diretora para explicar porque dormiu fora de casa. Foi então que a menina relatou os abusos sexuais que vem sofrendo.
A diretora da escola acionou o Conselho Tutelar. A conselheira tutelar ouviu a garota e, por se tratar de crimes praticados dentro da residência da adolescente, provavelmente a estudante deve ser encaminhada à casa de algum parente idôneo, ou uma casa de apoio até que se esclareçam os fatos.
Policiais militares fizeram diligências à procura do padrasto da estudante para que pudesse dar sua versão dos fatos, mas ele não foi encontrado.
O registro policial foi encaminhado à Delegacia de Orientação e Proteção à Família para instauração de inquérito policial.
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