Segundo informações obtidas pelo Jornal da Manhã, uma guarnição policial da 212ª Companhia/67ºBPM fazia patrulhamento preventivo no interior do parque de exposições, quando foi procurada por uma testemunha, de 31 anos, relatando que o estudante estava desaparecido e familiares e amigos estavam procurando por ele. A testemunha mostrou uma foto do garoto aos militares.

Em determinado ponto do trajeto, os policiais militares foram abordados por uma mulher, de 46 anos, dando conta de que havia um menor, desde domingo (1º), dormindo na “piscina de bolinhas” do parque de diversões.

Ainda de acordo com a mulher, ela filmou uma conversa com o garoto em que ele relata que o servidor geral, responsável pela “piscina de bolinhas” do parque de diversões, ofereceu para que dormisse no brinquedo.

O autor, segundo a testemunha, ainda teria dado R$50,00 para o estudante deixar que ele fizesse sexo oral nele. E mais: o estudante teria que fazer sexo anal com o servidor geral, sendo que o garoto seria o ativo do ato sexual.

A responsável pelo parque de diversão disponibilizou a filmagem em que é possível verificar quando o servidor geral aguarda a chegada do estudante e é acompanhado por um outro homem, ainda não identificado, até o interior da “piscina de bolinhas”.

O acusado nega tudo. Disse que deixava o estudante dormir no brinquedo, tendo em vista que ia arrumar um serviço para ele no parque.

O estudante, acompanhado pelo pai, confirmou o ocorrido e foi levado para o Hospital de Clínicas da UFTM para consulta e medicação preventiva para doenças sexualmente transmissíveis.

O acusado foi encaminhado à Delegacia de Plantão da Polícia Civil e entregue ao delegado.