O secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, revelou, nesta quinta-feira (10), que a divisão em ondas do programa Minas Consciente, que determina o risco da pandemia em cada região do Estado, deixará de ser adotada pelo governo estadual. Novos indicadores para nortear o nível de risco devem ser apresentados no final deste mês, segundo o titular da pasta. Baccheretti explica que o avanço da vacinação impede que o número de internações e óbitos aumente na mesma medida do número de infectados pelo coronavírus. “Nessas condições, o Minas Consciente não está refletindo mais a realidade. Os indicadores não estão acompanhando esse modelo de ação, porque as variantes são menos letais e as pessoas estão vacinadas”, observa. Por isso, indicadores utilizados pelo programa, que incluem taxa de incidência da doença e a ocupação dos leitos, por exemplo, já não refletem precisamente o cenário epidemiológico do Estado. O Minas Consciente classifica as macro e microrregiões do Estado em quatro ondas, da mais à menos restritiva: roxa, vermelha, amarela e verde. A onda roxa, diferentemente das demais, é de adesão obrigatória a todas as cidades classificadas na categoria e foi adotada pelo Estado em março de 2021. A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) avalia que o pico da atual onda da variante ômicron ocorreu entre o dia 1º e o dia 2 em Minas, com queda do volume de infecções em seguida. A pasta diz esperar que o número de óbitos registrados também decaia nas próximas duas semanas. “O que nós vivenciamos no ano passado não deve se repetir e o que estamos vivenciando com a ômicron também não”, pontuou o secretário, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (10).
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