Servidor público municipal, de 27 anos, foi detido após agredir, com socos e golpes de capacete, bancário, de 53. O crime foi registrado no interior da agência do Banco do Brasil, na avenida Leopoldino de Oliveira, região central de Uberaba, na quarta-feira (2). O servidor público teria ficado irritado com a demora no atendimento. Ele assinou TCO, foi liberado e deve comparecer no Juizado Especial Criminal, quando intimado.

O Sindicato dos Bancários de Uberaba condenou a agressão e manifestou total solidariedade ao bancário.

Conforme a vítima, ela estava trabalhando na agência do Banco do Brasil, momento em que chegou ao local o servidor público municipal. Ele estava bastante alterado e passou a xingá-la com palavras de baixo calão.

Ainda segundo o bancário, ele tentou dialogar com o servidor público municipal, mas passou a ser agredido com socos e golpes de capacete, que lhe causaram lesões no braço direito e na cabeça.

Durante a confusão, um suporte de álcool gel e um suporte de panfletos pertencentes ao banco foram quebrados.

O servidor público municipal relatou que foi até a agência bancária com o intuito de desbloquear um cartão para receber o seu salário do mês. Ele se dirigiu a um caixa eletrônico, porém lhe foi solicitada uma senha de seis dígitos.

Ainda de acordo com o servidor público, ele foi até o funcionário do Banco do Brasil apanhar a senha e, como demorou muito para ser atendido, entrou em atrito verbal com bancário e, em seguida, em luta corporal.

A diretoria do Sindicato dos Bancários de Uberaba e Região condenou a agressão e manifestou total solidariedade ao bancário. Para o sindicato, o banco falhou em não aumentar o número de atendentes e vigilantes nas agências durante o pagamento de salários dos servidores públicos.

Ainda segundo o sindicato, desde que o Banco do Brasil assumiu as contas da Prefeitura, a entidade tem recebido relatos de formação considerável de filas, falha no sistema da instituição e exaltação dos clientes. Na semana passada, a Superintendência Regional do Banco já havia sido cobrada pelo sindicato para melhorar as condições de trabalho e segurança e de atendimento nas agências.