O retorno presencial às aulas nas escolas da rede estadual de ensino está mantido para o dia 7 de fevereiro. A informação foi confirmada ontem pelo governador Romeu Zema (Novo). Em coletiva de imprensa, Zema, inclusive, defende que as crianças estarão mais seguras dentro das escolas, porque se trata de um ambiente mais controlado.
Ao justificar a decisão, o governador declarou que a maioria dos adolescentes já está vacinada e os protocolos sanitários existentes nas escolas permitem um retorno seguro para a sala de aula. “Vamos manter o retorno para 7 de fevereiro, não vamos alterar. As escolas estão preparadas”, posicionou.
Zema ainda argumentou que, mesmo em período de férias escolares, o Estado registra um aumento de casos de crianças infectadas, com reflexo na ocupação dos leitos de hospitais exclusivos para esse público. “Estamos em um período de férias escolares e assistimos a um aumento de crianças infectadas. É muito mais arriscado esses jovens estarem em clubes, jogando bola, ou na rua, do que dentro das escolas, que é um ambiente que tem controle”, manifestou.
Ainda conforme o governador, a previsão é que o número de casos em crianças caia após o início das aulas em fevereiro. “Estamos muito conscientes de que nós estamos fazendo o certo.
Vamos voltar às aulas e ver se o número de casos vai cair ou subir mesmo em crianças. A nossa previsão é que caia, porque o ambiente é mais seguro e o processo de vacinação está avançando”, disse.
Também participando da coletiva, o secretário estadual de Saúde, Fábio Baccheretti, reforçou que a recomendação é de que os municípios não adiem a volta por causa da vacinação. “Nós temos que lembrar o seguinte, isso é muito importante: achar que a escola é um ambiente menos seguro do que fora dela é errado. As crianças estão adoecendo em dezembro e janeiro por causa das férias”, afirmou.
Baccheretti ainda exemplificou: “Goiás, por exemplo, iniciou as aulas no início de janeiro e não houve aumento de casos por causa das escolas, sendo que teve o maior pico da Ômicron.
Temos que olhar a escola como um ambiente seguro. A maior parte dos nossos alunos da rede estadual está vacinada e não será colocada em risco. Não podemos associar vacinação com escola, a escola é segura”, finalizou.
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