Jovem de 26 anos procurou a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher e denunciou homem, que se apresentou como radialista, por cárcere privado e estupro, na avenida Doutor Hélio Luiz Costa, bairro Frei Eugênio. O registro policial foi feito na segunda-feira (13). Grupo de radialistas em Uberaba, em nota, esclarece que o homem que se apresenta como profissional da área não exerce a função em nenhum órgão de comunicação da cidade e qualifica a acusação de ?deplorável? e incompatível com a atividade.
De acordo com o boletim de ocorrência, a jovem relatou que mora em Bertioga (SP), região metropolitana da Baixada Santista, onde teria conhecido o homem, que se apresentou como ?radialista?. Ele alegou que estava de mudança para Uberaba, pediu para que ela viesse junto e prometeu ajudá-la financeiramente.
Ainda de acordo com a moça, em Uberaba, o rapaz passou a insistir na relação sexual e não a deixava sair sozinha de casa. Disse mais: que anteontem o suposto radialista tentou forçar relação sexual e ficou nu ao lado dela, mas ela resistiu e a relação não se consumou.
A jovem é categórica em dizer que em data passada foi forçada pelo suposto radialista a manter relação sexual e que só conseguiu chegar até a Delegacia da Mulher por ter saído para colocar o lixo para fora do apartamento, quando fugiu e, em seguida, pediu ajuda a vizinhos.
Em nota enviada à reportagem do Jornal da Manhã, um grupo de radialistas em Uberaba se diz indignado não só pelo teor da acusação, mas também pelo fato de o acusado ter se identificado para a vítima como profissional da área. Segundo consta, o acusado seria um ?propagandista de porta de loja?.
Na nota consta ainda que, ?prezamos pela nossa profissão, na qual militam pessoas sérias, honestas, de bem e que trabalham honestamente, levando informação, música e alegria para milhares de ouvintes diariamente?.
Na nota ainda é ressaltado que, ?em ocorrência policial registrada em nossa cidade, onde uma jovem disse ter sido mantida em cárcere privado e estuprada, o suspeito se identificou para a vítima como ?radialista?, o que nós, da profissão, repudiamos e não o reconhecemos como tal. Prezamos pela família, pela alegria e honradez?.
O caso tramita na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher e todos os procedimentos são sigilosos para que as investigações não sejam prejudicadas.
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