A Polícia Civil confirmou neste domingo (6) que o corpo encontrado, no dia anterior, enterrado num terreno em Heliópolis na Zona Sul da capital paulista, é mesmo do soldado da Polícia Militar (PM) Leandro Martins Patrocínio, de 30 anos, que desapareceu há uma semana. Ele foi visto pela última vez no dia 29 de maio, quando câmeras de segurança o gravaram saindo da Estação Sacomã do Metrô em direção à comunidade. Ele estava à paisana, sem uniforme.
A morte de Leandro foi confirmada à reportagem nesta manhã pela assessoria de imprensa do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil. A 5ª Delegacia de Investigações sobre Pessoas Desaparecidas, do DHPP, que antes investigava o desaparecimento do soldado, passou a apurar o caso agora como assassinato.
De acordo com a investigação, Leandro teria sido sequestrado, torturado e morto por criminosos após ter sido identificado por criminosos num baile funk dentro de Heliópolis. A causa da morte também não havia sido informada, pois depende do resultado do laudo necroscópico, que está sendo feito pelo Instituto Médico Legal (IML) da Polícia Técnico-Científica.
Ele deveria ter ido trabalhar na madrugada de domingo (30) na Base Operacional da Polícia Rodoviária Estadual da PM, em São Bernardo do Campo, município da região metropolitana, mas não compareceu ao local.
Os policiais identificaram três suspeitos pelo crime e pediram à Justiça a decretação da prisão temporária deles pelo período de 30 dias. Até a última atualização desta reportagem não havia a confirmação se a prisão foi decretada e nem se os investigados foram presos.
Na segunda-feira (31) as Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), tropa de elite da PM, havia matado um outro suspeito após suposta troca de tiros em Heliópolis durante as buscas pelo soldado. Três suspeitos que fugiram seriam os mesmos identificados pela investigação. Uma arma de fogo e duas mochilas com drogas foram apreendidas no local.
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