Ocorrência inusitada foi registrada às 23h desta quinta-feira (3), feriado de Corpus Christi, em Uberaba. Quatro policiais militares foram agredidos desmotivadamente na praça Rui Barbosa por um homem, de 22 anos, que ainda resistiu à prisão e precisou ser contido e algemado. Ele apresentava sintomas de embriaguez ou que estava sob efeito de substâncias entorpecentes. Ao ser levado para a presença da autoridade policial, o homem disse que estava cansado e que agrediu os militares para ser preso e “descansar” na delegacia. O homem ainda ameaçou construir uma bomba para atirar em uma viatura policial.

Segundo o registro da ocorrência, quatro policiais militares estavam do lado de fora das viaturas na Praça Rui Barbosa quando o autor desceu caminhando próximo ao ponto de ônibus. Após passar perto dos militares, o homem tentou agredir um deles com um soco. O militar reagiu com um chute. Na sequência, o autor agrediu uma sargento com um soco no peito e ela revidou com outro soco. Ato contínuo, o homem investiu de forma agressiva e insistente contra uma soldado, que revidou com um empurrão, ocasião em que outro militar interveio com um chute. Por fim, o autor agrediu um sargento com um soco no rosto.

Após as agressões, os militares contiveram o homem, que foi algemado e conduzido à delegacia de polícia. Os policiais envolvidos na ocorrência passaram por atendimento médico. Em conversa com o autor, ele relatou ter ingerido comprimidos de medicamento controlado (Diazepam), que estava em situação de rua e não queria dormir em via pública. Assim, decidiu agredir os militares para ser preso, conduzido até o plantão policial para que pudesse “descansar”.

Além disso, enquanto se encontrava preso, o homem proferiu a seguinte ameaça: “tenho uma prima que é química, que me repassou conhecimentos com relação a artefatos explosivos; vou construir uma bomba, atirá-la no interior de uma viatura policial e explodi-la”.

Diante dos fatos, ele permaneceu na delegacia de plantão, à disposição da autoridade policial, para as devidas providências, uma vez que o homem alega estar sob efeito de medicamento e, por isso, não apresentava condições de assinar o termo circunstanciado de ocorrência.