O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que o grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que realizou um protesto em frente a casa dele neste domingo (7) fez ameaças contra ele e a família. Em publicação nas redes sociais, o governador declarou que "repudia o comportamento do grupo" e vai “tomar as medidas legais”.
“Bolsonaristas loucos tentam me intimidar com novas ameaças contra mim e minha família. Agora ameaçam minha casa e nossa família. Além de pedir apoio policial e tomar medidas legais, quero registrar meu repúdio a este comportamento. Onde vai parar o Brasil com tanta conflagração?”, afirmou Doria.
Sem máscara e vestindo camisas verde-amarelo e de apoio à Jair Bolsonaro, o grupo de manifestantes iniciou o protesto na rua onde mora o governador de SP neste domingo, no Jardim Europa, por volta das 14h.
Segundo a Polícia Militar, os manifestantes se dizem comerciantes de SP atingidos pelas medidas de controle da Covid-19 no estado de SP. Eles exibiam faixas de “Fora Doria” no ato.
A PM fechou com grades o acesso à rua onde o governador mora, como medida de segurança e proteção à família dele. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que fazia a organização do trânsito no local, cerca de 100 pessoas participaram do ato.
Nas redes sociais, o grupo que organizou a manifestação disse que são contrários "ao LockDown do DITADÓRIA! Senão esse sujeito vai acabar com São Paulo e consequentemente com o Brasil! Afinal, se a economia de São Paulo acaba, a economia do país inteiro também acaba".
Deputados bolsonaristas como Gil Dinis e Coronel Tadeu, ambos do PSL, participaram do ato e fizeram transmissões online da manifestação. Eles aparecem nas imagens sem máscara e não obedecem as medidas sanitárias de distanciamento contra a propagação do coronavírus.
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