O Brasil aprovou o registro de 493 agrotóxicos em 2020, sendo a maioria produtos genéricos, isto é, que se baseiam em outros existentes. É o maior número documentado pelo Ministério da Agricultura, que divulga esses dados desde 2000.
O volume é 4% superior ao de 2019, quando foram liberados 474 pesticidas — um recorde até então. Os registros vêm ano a ano no país desde 2016.
Segundo divulgou o ministério nesta quinta-feira (14), foram liberados:
Nesta quinta, o Ministério da Agricultura liberou o registro de 32 agrotóxicos para utilização industrial, ou seja, produtos que serão usados como matéria-prima na elaboração de pesticidas para os agricultores. A divulgação se refere aos últimos registros autorizados em 2020.
Embora os 32 produtos liberados tenham saído no Diário Oficial da União em 2021, o ato é do dia 28 de dezembro de 2020.
De todos os produtos, 29 são genéricos e 3 são inéditos: tolfenpirade, fenpirazamina e o thiencarbazone-metil.
O tolfenpirade, um inseticida e herbicida usado para o controle de pragas que sugam a seiva da planta, já teve seus produtos formulados autorizados para o uso de agricultores. Na última segunda (11), o componente foi autorizado quando o governo liberou 56 agrotóxicos.
Fenpirazamina é um fungicida que pode ser utilizado em culturas de feijão e soja. Completando os novos ativos químicos, o thiencarbazone-metil é um herbicida com utilização em milho, trigo, grama e plantas ornamentais.
Entre as substâncias genéricas liberadas está o fungicida dimetoforme, com 5 registros. O princípio ativo tem registro para diversas culturas, entre elas batata, tomate e uva. Outro produto genérico registrado é o clorpirifós, um inseticida, com 4 registros.
Pela legislação brasileira, tanto produtos biológicos utilizados na agricultura orgânica quanto químicos utilizados na produção convencional são considerados agrotóxicos.
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