Serralheiro de 29 anos procurou a Polícia Militar acompanhado por sua mãe para relatar estupro de vulnerável contra sua filha caçula, de 5 anos. Segundo ele, foi seu próprio pai quem teria cometido o ato libidinoso com a criança. Procurado pela PM, o idoso, de 62 anos, confirmou o abuso. O crime ocorreu no Residencial 2000, em Uberaba, sendo registrado no início da tarde desta quarta-feira (16).
De acordo com o boletim de ocorrência da PM, a criança estava com sua irmã, de 7 anos, na casa da avó paterna no último domingo (13), já que o pai delas estava trabalhando. Na residência da avó estava também seu ex-companheiro. A mulher relatou aos policiais que notou comportamento estranho por parte de seu ex, tendo visualizado o avô sentado no sofá ao lado da criança, com a mão sob um pano que tampava o corpo da menina e, assim que ela entrou na sala, o avô rapidamente retirou a mão.
A avó ainda relatou que a neta mais velha, irmã da vítima, a procurou na noite do mesmo domingo e contou que o avô delas teria abusado da mais nova. Após o relato, a avó decidiu conversar com a vítima, que confirmou o abuso, dizendo que o avô teria encostado sua genital na dela.
Diante do fato, guarnição policial se deslocou até o Residencial 2000. Abordado, o idoso assumiu que passou a mão na vagina da neta de cinco anos por duas vezes. Ainda de acordo com o registro policial, o idoso se prontificou a comparecer na delegacia para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido, onde esteve acompanhado do filho, que é pai da vítima.
A criança foi levada ao pronto-socorro do Hospital de Clínicas pela avó para passar por exames e acompanhamento psicológico. A reportagem acionou a assessoria de imprensa do HC-UFTM e aguarda posicionamento.
A avó das crianças esclareceu à guarnição militar que não possui relacionamento com o ex-companheiro e que ele voltou a morar no endereço dos fatos em abril, mas que suas pernoites acontecem na varanda do imóvel. O Conselho Tutelar foi acionado pela PM, mas não acompanhou o caso, uma vez que as crianças estavam assistidas pela avó e pelo pai.
O caso será investigado pela Polícia Civil.
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