O trabalho começou cedo neste domingo (13), na fábrica da Pfizer, em Michigan, nos Estados Unidos. A partir das 6h30 da manhã, os funcionários já abasteciam os primeiros caminhões que vão entregar as vacinas contra a Covid-19 a, pelo menos, 145 centros de distribuição do país.
O governo norte-americano espera começar sua campanha de vacinação na segunda-feira (14). Uma reunião do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) feita no sábado (12) terminou com um parecer favorável à vacina.
Ainda falta que o diretor do CDC, Robert Redfield, dê sua aprovação final para a vacina desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech.
Na sexta (11), a agência reguladora americana FDA autorizou o uso emergencial da vacina nos EUA. Essa permissão liberou o transporte e distribuição das vacinas.
A decisão seguiu a recomendação de um grupo independente de especialistas que indicaram a aplicação da vacina para pessoas maiores de 16 anos.
A imunização desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech exige condições muito específicas de armazenamento e transporte, é por isso que as primeiras doses foram agrupadas em caixas com gelo seco, que devem manter a temperatura das vacinas a -70 ºC.
No sábado (12), o general americano Gustave Perna, que supervisiona a distribuição das vacinas, comparou a estratégia do país ao "Dia D", uma referência a data da Segunda Guerra Mundial, quando houve uma mudança nos rumos do conflito, o que garantiu a vitória dos Aliados.
"Estou absolutamente seguro, 100%, de que distribuiremos essa vacina da melhor e forma, ela que é tão necessária para derrotar o inimigo Covid", disse o militar em entrevista coletiva.
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