No lugar do bacalhau português ou norueguês, as brasileiríssimas merluza e tilápia. Cerejas, pêssegos, ameixas e figos importados dão lugar a similares nacionais ou a uvas, maçãs e peras.
O Brasil terá em 2020 o Natal com menor participação de produtos importados em mais de uma década, estima a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).
Segundo a entidade, com base em dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia), entre setembro e novembro deste ano, o país importou um total de US$ 367,2 milhões (ou R$ 1,85 bilhão) em produtos tipicamente natalinos, como vinhos e espumantes, brinquedos, perfumes, castanhas, pescados, frutas típicas, roupas e carnes processadas.
O montante representa uma queda de 16,5% em relação aos US$ 439,5 milhões (R$ 2,2 bi) importados em igual período de 2019.
O valor registrado neste ano é o menor desde 2009, quando foram importados US$ 308,9 milhões (R$ 1,55 bi) em produtos tipicamente natalinos.
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