O chefe da agência reguladora de medicamentos americana FDA, Stephen Hahn, disse que vai tomar a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech assim que ela for liberada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
Ele reforçou, em entrevista coletiva neste sábado (12), que a autorização do imunizante – dada pela sua agência na sexta (11) – foi feita "com base na ciência e nos dados". O anúncio seguiu a recomendação de um grupo independente de especialistas que indicaram a vacina para maiores de 16 anos.
Na sexta, uma reportagem publicada pelo jornal "The Washington Post", citando fontes da Casa Branca, chegou a sugerir que governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tentou acelerar a aprovação desta vacina.
O próprio presidente norte-americano postou em uma rede social uma mensagem direta ao chefe da FDA dizendo que a agência era uma "tartaruga velha, grande e lenta". Ele disse que a instituição deveria parar de brincar e começar a salvar vidas: “Libere as vacinas AGORA, dr. Hahn", escreveu Trump.
Apesar da autorização da agência reguladora, antes de começar uma campanha de vacinação em todo o país, o CDC tem que dar um parecer final. A expectativa é que esta agência federal se pronuncie ainda neste sábado.
Os Estados Unidos se tornaram o 5º país a autorizar o uso deste imunizante. A vacina da Pfizer já foi aprovada pelo Reino Unido, Canadá, Bahrein e México.
A agência regulatória britânica foi a primeira a aprovar o uso da vacina, ainda na semana passada. O Reino Unido iniciou sua campanha de vacinação nesta terça-feira (8).
Ainda não há data prevista para o início da aplicação de vacinas contra a Covid-19 no Brasil. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já disse que está preparada para aprovar pedidos de uso emergencial, mas ainda nenhuma farmacêutica se apresentou para esta modalidade.
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