Enquanto Uberaba descartou a possibilidade de comprar vacinas por conta própria para tentar agilizar imunização contra a Covid-19 na cidade, a Prefeitura de Uberlândia anunciou esta semana que negociações estão em andamento com o Instituto Butantan de São Paulo para ter acesso a doses da Coronavac. O município vizinho também posicionou estar em conversação com União Química Farmacêutica Nacional, que deverá assumir a distribuição da vacina russa Sputnik V.

Em entrevista coletiva esta semana, o prefeito de Uberlândia, Odelmo Leão, informou que as tratativas com o instituto brasileiro iniciaram em outubro. Nesta semana, recebeu o protocolo de intenção que deverá ser analisado e assinado assim que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar o uso do imunizante.

Foram solicitadas, inicialmente, 400 mil doses da Coronavac para 200 mil pessoas. “Fizemos uma primeira solicitação pensando no quantitativo das duas doses e priorizando as pessoas mais vulneráveis à Covid-19, como os profissionais da saúde, idosos e pessoas acamadas”, disse o prefeito da cidade vizinha.

Na coletiva, Odelmo não especificou o valor do investimento que será feito para a aquisição da vacina. Segundo ele, o montante vai depender do custo da unidade, ainda não informado pelo laboratório.

Além do contato com a empresa chinesa, a Prefeitura de Uberlândia iniciou a negociação com a União Química Farmacêutica Nacional, que se associou ao Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) para produção da vacina russa Sputnik V. A empresa já realizou a pré-submissão à Anvisa dos documentos preliminares para registrar o imunizante em conformidade com os procedimentos regulatórios brasileiros.