A Justiça Militar decidiu neste sábado (5), durante audiência de custódia, manter preso o policial que apontou a arma para um colega, no Centro de São Paulo, nesta sexta-feira (4). A prisão em flagrante foi convertida em preventiva.
O PM foi preso por crime militar e violência contra superior qualificada pelo uso de arma, que é um crime militar inafiançável. Ele está preso no Presídio Militar Romão Gomes, na Zona Norte da capital.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram os dois policiais militares discutindo e um deles apontando a arma para o rosto do outro colega da corporação, na Rua Santa Ifigênia.
O motivo da briga foi o atraso de 5 minutos na troca de turno do almoço. De acordo com a polícia, o soldado que aponta a arma foi quem atrasou e a reação contra o colega, que é cabo, aconteceu quando ele foi informado que o atraso seria relatado ao comando superior.
O cabo também foi afastado do patrulhamento das ruas, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública.
O comando da PM classificou a atitude dos dois policiais como "gravíssima e repulsiva" e disse que a ameaça com arma em punho "viola frontalmente os valores fundamentais da Instituição, especialmente a disciplina, a hierarquia, o profissionalismo, a honra e a dignidade humana, exigindo assim punições severas, na medida de sua gravidade".
Nas imagens compartilhadas nas redes sociais e aplicativos de mensagens de celular, os PMs usam máscaras e discutem. Em seguida, um deles aponta a arma na direção do rosto do colega da corporação, que empurra seu braço, afastando a arma.
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