presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta quinta-feira (3) que ele e a vice Kamala Harris vão assegurar uma distribuição "igualitária, eficiente e livre de custos" da vacina contra o novo coronavírus. Em mensagem nas redes sociais, o democrata disse que isso será feito quando um imunizante estiver pronto e for aprovado pelas autoridades regulatórias.
A declaração de Biden vem em um momento crítico da Covid-19 nos EUA. O país registrou na terça-feira máximas históricas no número de mortes e casos registrados em um só dia. No total, mais de 274 mil pessoas morreram pela doença em território americano.
Diante da recusa do presidente Donald Trump em aceitar a derrota nas eleições, Biden chegou a reclamar da falta de acesso a dados da pandemia nos EUA. Somente nos últimos dias o democrata conseguiu acessar relatórios enviados à Casa Branca.
Nesta quinta-feira, Biden deve se encontrar com o principal consultor em epidemiologia do governo americano, o médico Anthony Fauci — severamente atacado por Trump ao longo da pandemia. Será a primeira reunião entre os dois desde a eleição de 3 de novembro.
Fauci, que atua no combate à doenças pelo governo americano desde 1984, ressaltou à emissora CBS a importância da transição presidencial.
Os EUA ainda esperam a aprovação de uma vacina pela autoridade de Administração de Alimentos e Drogas (FDA, na sigla em inglês). Derrotado nas eleições, o presidente Donald Trump queria começar a imunização antes mesmo da disputa eleitoral em novembro, mas os resultados das pesquisas mais promissoras só puderam ficar pronto depois disso.
Alguns países começaram a dar prognósticos sobre o plano de vacinação, considerado essencial para derrubar a pandemia de Covid-19. O Reino Unido, que aprovou nesta semana o imunizante do consórcio entre Pfizer e BioNTech, quer começar a vacinar na semana que vem. A Rússia, que fabricou a Sputnik V, prevê imunizar a capital Moscou começando já neste sábado.
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