O Ministério Público cumpriu nesta terça-feira (24) mandados de quebra de sigilo fiscal e bancário contra os sócios da Cervejaria Backer. Eles também não poderão se ausentar do país.
A ação cumpre decisão da 2ª Vara Criminal de Belo Horizonte. De acordo com processo, 26 pessoas foram intoxicadas com cervejas produzidas pela Backer. Dez delas morreram e 16 ficaram com sequelas.
Onze pessoas, entre elas três sócios, se tornaram réus no caso. Dez foram denunciadas pelo envolvimento na adulteração de bebidas alcoólicas e uma por falso testemunho.
Mas no início de novembro, o Justiça publicou a extinção da punibilidade de um dos réus. O responsável técnico da Cervejaria Backer, Paulo Luiz Lopes morreu em setembro, vítima de um AVC, 23 dias após o Ministério Público entregar a denúncia à Justiça.
A decisão da Justiça também determina a suspensão de atividades das empresas relacionadas à marca.
No dia 17 de outubro, o Templo Cervejeiro da Backer, no bairro Olhos D’Água, na Região Oeste de Belo Horizonte, retomou as atividades. Um evento fechado reuniu convidados para degustar a Capitão Senra, um dos rótulos comprometidos com dietilenoglicol.
Quem havia assumido a produção da bebida era a Cervejaria Germânia. Ela chegou a divulgar nota na época informando que "é consagrada pela excelência de produção de cervejas desde 1991. Todos os processos de produção atendem aos requisitos estabelecidos pelo Poder Público e estão em constante evolução, com a modernização dos equipamentos, pesquisas e estudos sobre os ingredientes".
Visitas: 728093