A Polícia Civil encontrou, no Centro de São Paulo, o carro que atropelou e matou a cicloativista Marina Kohler Harkot. O acidente aconteceu na região do Sumaré, na Zona Oeste, no domingo (8).
O carro foi levado para a delegacia na madrugada desta terça-feira (10). O homem que consta como dono do veículo foi identificado, mas alegou que o carro foi vendido em 2017 -- informação confirmada pelas investigações.
Assim como o atual proprietário do veículo, a placa é de Inconfidentes, cidade de Minas Gerais. A expectativa da polícia é que o motorista se apresente nesta semana, mas, por causa da lei eleitoral, eleitores não podem ser presos a partir de cinco dias antes das eleições, que acontecem neste domingo (15).
Ativistas e colegas homenagearam Marina Harkot, nesta segunda-feira (9). Eles escreveram frases nas avenidas Paulo VI, onde o atropelamento aconteceu, e Sumaré. Marina tinha 28 anos.
Além das frases no asfalto, os ativistas fizeram um protesto, no domingo (8), em diversos pontos da cidade pedindo justiça pela jovem e mais segurança no trânsito.
Os manifestantes foram de bicicleta até a Avenida Pacaembu, onde o corpo da jovem estava sendo velada pela família, e fizeram uma homenagem para a jovem na porta, com muitas palmas.
Emocionados, os familiares de Marina saíram na sacada do imóvel e agradeceram o apoio. A mãe de Marina chorou e disse que a família está "totalmente despedaçada" com a tragédia.
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