Governos de países da Europa têm tomado novas medidas para contar a pandemia de Covid-19.
A Grécia anunciou neste sábado (31) um confinamento parcial. O Reino Unido poderá impor um novo "lockdown" a partir da próxima semana. A Áustria também anunciou novas medidas para conter a disseminação do vírus.
O governo austríaco decretou toque de recolher noturno, das 20h às 6h, e o fechamento de cafés, bares e restaurantes para todos os serviços com exceção de pedidos para viagem. O primeiro-ministro Sebastian Kurz disse à imprensa que as medidas entram em vigor a partir de terça-feira, durando até o final de novembro.
De acordo com reportagens deste sábado na imprensa do Reino Unido, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, mudou a abordagem contra o coronavírus e pretende anunciar um segundo confinamento geral no Reino Unido a partir da próxima semana.
Segundo alguns meios de comunicação, os estabelecimentos comerciais não essenciais serão fechados, mas as creches, escolas e universidades permanecerão abertos.
Os governos descentralizados da Escócia, Gales e Irlanda do Norte já adotaram fechamentos parciais para tentar reduzir o aumento de casos.
No mês passado, os conselheiros científicos do governo recomendaram um confinamento nacional de duas semanas durante o recesso escolar da metade do trimestre, mas Johnson se recusou a impor medida.
Outros países já retomaram os confinamentos, com níveis diferentes de rigor, o que aumenta o descontentamento entre alguns cidadãos com as restrições.
Na Espanha, manifestantes enfrentaram a polícia na sexta-feira no centro de Barcelona depois que centenas de pessoas se reuniram para criticar as novas medidas, que incluem um toque de recolher e a proibição de sair da cidade durante o fim de semana de Todos os Santos.
Na Itália, o prefeito de Florença pediu calma neste sábado após os violentos confrontos entre a polícia e manifestantes.
A Eslováquia iniciou neste sábado um programa de detecção de coronavírus em toda a população com exames de antígenos. Os resultados dos testes saem rapidamente, às vezes em minutos, mas não são considerados tão confiáveis como os exames PCR, aqueles em que amostras nasais são enviadas para um laboratório para análise.
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