A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta quinta-feira (29) que recebeu "documentos prévios que tratam da vacina Sputnik V contra a Covid-19". O órgão regulador esclarece, no entanto, que esse "ainda não é um pedido formal" de aprovação para as pesquisas clínicas - testes em humanos - no Brasil.
A Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, em Moscou, foi a primeira vacina registrada contra a Covid-19 no mundo. No Brasil, o governo do Paraná já havia demonstrado interesse no imunizante e, o da Bahia, também assinou um acordo para conduzir testes clínicos de Fase III.
"Os documentos foram enviados pelo laboratório União Química com um pedido de avaliação prévia da documentação pela Anvisa, antes que o laboratório faça o pedido formal com todos os requisitos necessários", informou a agência em nota publicada nesta quinta.
De acordo com a Anvisa, a documentação para solicitar a autorização de pesquisa clínica – Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamento (DDCM) – ainda não foi apresentada pela farmacêutica brasileira. Além disso, a agência informou que o laboratório também mostrou interesse em marcar uma reunião técnica antes de pedir formalmente a autorização dos estudos.
A União Química já havia informado na última nesta sexta-feira (23) sobre a assinatura de um acordo com o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) para produzir a Sputnik V a partir da segunda quinzena de novembro.
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