O Instituto Butantan, que tem parceria com o laboratório chinês Sinovac para a produção da CoronaVac, afirma que aguarda há mais de um mês a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para importar insumos da vacina. O Butantan afirma em nota que "espera que a Anvisa reavalie prazos e contribua para resguardar a saúde pública e a proteção dos brasileiros".
O instituto solicitou, no dia 18 de setembro, uma autorização excepcional para a importação imediata de matéria-prima para produção da CoronaVac no Brasil. No entanto, a agência ainda não liberou a importação.
O Butantan afirma que a agência "só deve deliberar sobre o tema daqui a três semanas, impactando as perspectivas de produção e disponibilização de vacina para a população brasileira". Apesar disso, a Anvisa diz que a votação deve apresentar decisão "em no máximo 5 dias úteis".
Nesta quarta-feira (21) o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o diretor do Butantan, Dimas Covas, tiveram reunião com o presidente da Anvisa e outros diretores da agência. Após a reunião, Doria publicou nas redes sociais que, depois do encontro, saíram "ainda mais confiantes e esperançosos com a capacidade técnica e científica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária".
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