Em 2020, entretanto, a tendência foi interrompida graças ao pagamento do auxílio emergencial, que tem amortecido o efeito da crise, especialmente entre as famílias de baixa renda.
Um estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) com base nos dados da Pnad Covid-19 estima que, entre maio e agosto, a parcela da população abaixo da linha de pobreza recuou de 4,18% para 2,29%.
Desde abril, o governo já desembolsou quase R$ 200 bilhões com o auxílio, que foi reduzido de R$ 600 para R$ 300 recentemente.
A melhora, entretanto, tende a ser circunstancial. Com a diminuição do valor do benefício, os indicadores de pobreza podem voltar a piorar, alerta o autor das estimativas.