Neymar foi investigado pela Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) do Rio após a divulgação através do Instagram de conversas e imagens íntimas da modelo Najila Trindade, com quem o jogador se encontrou em Paris. As imagens estavam num vídeo no qual Neymar se defendia das acusações de estupro.

A divulgação aconteceu enquanto o atleta estava com a seleção concentrado na Granja Comari, em Teresópolis (RJ), antes de um amistoso com a Seleção Brasileira. Em depoimento, Neymar disse que assessores foram responsáveis por publicar o vídeo no qual vazaram imagens íntimas de modelo.

A Polícia Civil concluiu o inquérito e encaminhou para o Ministério Público do Rio de Janeiro, que se manifestou pelo arquivamento. O juiz acolheu o parecer do MPRJ e decidiu pelo arquivamento.

Em junho, o jogador prestou depoimento, e afirmou que seus assessores o ajudaram a divulgar o vídeo nas redes sociais. Ele admitiu ter liberado o teor da conversa, mas declarou, no depoimento na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), que orientou que preservassem as partes íntimas de Najila, mas que alguns trechos vazaram.

Najila também acusou o atacante de estupro, após encontrá-lo duas vezes em Paris, em maio. O atacante diz que a relação foi consensual e a acusação foi arquivada. A modelo, porém, acabou indiciada por três crimes: denunciação caluniosa, extorsão e fraude processual.