Tribunal do Júri leva a julgamento, no próximo dia 23, Athila Anderson da Silva Domingos, pelo assassinato de Miguel Lázaro de Souza Carvalho, de três anos de idade. O crime ocorreu no dia 8 de julho de 2019.

O réu, que era padrasto da vítima, foi denunciado pelo promotor de Justiça Gilson Walmir Falcucci, pelo crime de homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e meio cruel.Segundo a denúncia, o assassinato ocorreu quando o réu cuidava da criança enquanto a mãe trabalhava. Desde a época do crime, o padrasto estava foragido, sendo preso somente em março de 2020.

O promotor de Justiça terá como assistente de acusação, o advogado Luiz Antônio Souto Junior, contratado pelo pai da criança. Segundo ele, as provas contidas nos autos evidenciam o crime de homicídio, conforme os termos da denúncia.

Todo o caso foi investigado pelo delegado Cyro Moreira, que na época, afirmou não ter dúvidas quanto à autoria do crime e de que a criança foi, na verdade, assassinada pelo padrasto. Perícia técnica com o reagente Luminol, identificou sangue nos quartos, no banheiro, em paredes e em algumas roupas que estavam dentro de um saco de lixo, no quintal da residência onde a criança foi morta. Também foi encontrado o que seria o objeto utilizado no crime, um suporte de roupas, tipo um cabide de parede, que possivelmente foi utilizado para golpear a cabeça da criança, que morreu em decorrência de um traumatismo craniano.

A defesa do réu será exercida pela advogada Berta Isabel Rojas Fonseca.