O número de focos de queimadas registrados no Amazonas atingiu 10.234 este ano, conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Desse total, mais de 7,6 mil ocorreram somente em agosto, maior registro para esta época desde 1998, quando os dados passaram a ser divulgados.
O mês de agosto costuma ser o mais seco do ano na região e também é o período em que ocorrem os maiores índices de queimadas. Especialistas afirmam que o fogo é consequência de incêndios criminosos e de políticas anti-ambientais.
No primeiro semestre do ano, o Estado já havia registrado um aumento de 51,7% na quantidade de focos de queimada, em comparação com o mesmo período do ano passado. O quantitativo de queimadas no primeiro semestre deste ano bateu recorde dos últimos quatro anos no estado.De 1 até o dia 27 de agosto, foram contabilizados 7.620 focos ativos de queimadas no Estado, 952 a mais que em 2019, que teve 6.668 registros, o segundo maior número no período de acompanhamento. O terceiro maior número de focos no mês de agosto aparece em 2005, com 5.981, e na quarta posição vem o dado de 2010, com 5.261.Segundo o Inpe, os três municípios mais afetados são, até o momento, Apuí, com 2.284 registros; Novo Aripuanã, com 1.415; e Lábrea, com 1.217 focos ativos.
Ainda conforme o monitoramento parcial do ano, o Amazonas, Pará e Mato Grosso concentram os maiores focos de queimadas no país.
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